Sentiu ciúmes dos livros, dos filmes (até daquele que se perdeu entre as estantes), sentiu ciúmes dos teclados do computador, letrinha por letrinha em contato constante com seus dedos, todos absorvendo seus cheiros, sendo úteis, estando perto.
Ciúme dos estranhos que cruzavam o caminho dele nas ruas, que podiam ver de perto seu corpo em movimento, ouvir sua voz, encontrar seus olhos.
Ciúme dos lençóis, das roupas, sapatos e meias. Ciúme da água que matou sua sede naquela tarde de sol, no hemisfério oposto.
Que dia mais cinza, pensou. Quando a distância vem enciumar meu coração doce e não tenho seus lábios para calar minhas loucuras.
Ciúme dos estranhos que cruzavam o caminho dele nas ruas, que podiam ver de perto seu corpo em movimento, ouvir sua voz, encontrar seus olhos.
Ciúme dos lençóis, das roupas, sapatos e meias. Ciúme da água que matou sua sede naquela tarde de sol, no hemisfério oposto.
Que dia mais cinza, pensou. Quando a distância vem enciumar meu coração doce e não tenho seus lábios para calar minhas loucuras.
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